CICATRIZ HIPERTRÓFICA
É definida como uma lesão
elevada, que não ultrapassa os limites ou a extensão original da ferida ou
incisão cirúrgica inicial, e apresenta tendência à regressão. É uma resposta
exagerada do tecido conjuntivo cutâneo a ferimentos, intervenções cirúrgicas, queimaduras
ou quadros inflamatórios.
A cicatriz hipertrófica pode
ocorrer em qualquer idade, mas tende a se desenvolver mais freqüentemente na
puberdade, sendo rara em pessoas acima dos 60 anos de idade. Não é relatada
maior incidência em relação ao sexo.
QUELÓIDE
O quelóide é uma lesão
proliferativa, formada por tecido de cicatrização, fibroso, secundária a um
traumatismo da pele. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento,
sendo mais comum em negros e mestiços.
A acne do tronco pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que ocorre na nuca (foliculite queloideana).
A acne do tronco pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que ocorre na nuca (foliculite queloideana).
Diferenças
entre quelóide e cicatriz hipertrófica:
O Quelóide é uma lesão
elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de localização dérmica e que
ultrapassa os limites da ferida original, ou seja, invade a pele normal
adjacente. Apresenta crescimento ao longo do tempo e não regride
espontaneamente.
Cicatrizes Hipertróficas consistem em cicatrizes elevadas, tensas e
confinadas às margens da lesão original. Com frequência tendem à regressão
espontânea, vários meses após o trauma inicial.
Manifestações clínicas
O quelóide é uma lesão tumoral,
de superfície lisa e consistência endurecida. No início, geralmente tem cor
rósea ou avermelhada adquirindo, mais tarde, cor semelhante à pele normal ou
escurecida. A região anterior do tórax e os ombros são localização frequente de
quelóides.
Difere das cicatrizes hipertróficas, nas quais o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e tende a se reduzir com o passar do tempo.
Difere das cicatrizes hipertróficas, nas quais o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e tende a se reduzir com o passar do tempo.
Tratamento
O tratamento do quelóide é muitas
vezes difícil, sendo frequente o seu retorno. A retirada cirúrgica deve sempre
ser acompanhada de outros tratamentos, como infiltração de corticosteróides,
compressão ou radioterapia. A crioterapia com nitrogênio líquido (tratamento
que congela o quelóide), precedendo a infiltração, também pode trazer bons
resultados.
A associação das técnicas de tratamento aumenta a chance de cura e deve ser determinada de acordo com cada caso.
A associação das técnicas de tratamento aumenta a chance de cura e deve ser determinada de acordo com cada caso.
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