A cicatriz surge com o processo
natural de cura de ferimentos na pele chamado cicatrização. A ferida pode ser
decorrente de um acidente, uma operação ou doença. Uma cicatriz normal é fina,
acompanha o relevo da pele ao redor e, às vezes, torna-se quase imperceptível,
existindo um equilíbrio entre a produção e a degradação (destruição) de fibras
colágenas (figura 1). Entretanto, a pele jovem, por comumente produzir colágeno
de forma mais acelerada que sua degradação tende a determinar uma cicatriz
evidente, ou cicatriz hipertrófica, isto é, maiores, mais elevada e espessa do
que aquela que ocorre na pele da pessoa idosa (figura 2). Quando a quantidade
de colágeno depositada na cicatriz é menor do que devia, a cicatriz final pode
aparecer deprimida, ou atrófica, em relação à pele ao redor (figura 3).
Figura 1 - A cicatriz é o resultado final de um
conjunto de processos biofísicos e bioquímicos que visam reconstituir a
continuidade da pele, após um corte cirúrgico ou ferimento. Quando existe um
equilíbrio entre a produção e a degradação de fibras colágenas, resulta numa
cicatriz normal, também considerada cicatriz estética.
Figura 2 – Quando o processo de produção de fibras
colágenas é maior que sua degradação, a cicatrização final resulta numa
cicatriz elevada, ou uma cicatriz grossa, em relação à pele ao redor. Essas
cicatrizes por serem acompanhadas de sintomas como coceira e dor, são
consideradas cicatrizes patológicas; podem assumir características de uma
cicatriz hipertrófica ou de quelóide.
Figura 3 - Quando o processo de degradação da fibra colágena é maior que
sua produção, a cicatrização final resulta numa cicatriz afundada e/ou cicatriz
alargada em relação à pele ao redor, conhecida como cicatriz atrófica, que é
uma cicatriz inestética.
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