terça-feira, 19 de junho de 2012

Processo de cicatrização da pele





       A cicatriz surge com o processo natural de cura de ferimentos na pele chamado cicatrização. A ferida pode ser decorrente de um acidente, uma operação ou doença. Uma cicatriz normal é fina, acompanha o relevo da pele ao redor e, às vezes, torna-se quase imperceptível, existindo um equilíbrio entre a produção e a degradação (destruição) de fibras colágenas (figura 1). Entretanto, a pele jovem, por comumente produzir colágeno de forma mais acelerada que sua degradação tende a determinar uma cicatriz evidente, ou cicatriz hipertrófica, isto é, maiores, mais elevada e espessa do que aquela que ocorre na pele da pessoa idosa (figura 2). Quando a quantidade de colágeno depositada na cicatriz é menor do que devia, a cicatriz final pode aparecer deprimida, ou atrófica, em relação à pele ao redor (figura 3).


 
Figura 1 - A cicatriz é o resultado final de um conjunto de processos biofísicos e bioquímicos que visam reconstituir a continuidade da pele, após um corte cirúrgico ou ferimento. Quando existe um equilíbrio entre a produção e a degradação de fibras colágenas, resulta numa cicatriz normal, também considerada cicatriz estética.



  
Figura 2 – Quando o processo de produção de fibras colágenas é maior que sua degradação, a cicatrização final resulta numa cicatriz elevada, ou uma cicatriz grossa, em relação à pele ao redor. Essas cicatrizes por serem acompanhadas de sintomas como coceira e dor, são consideradas cicatrizes patológicas; podem assumir características de uma cicatriz hipertrófica ou de quelóide.



 
Figura 3 - Quando o processo de degradação da fibra colágena é maior que sua produção, a cicatrização final resulta numa cicatriz afundada e/ou cicatriz alargada em relação à pele ao redor, conhecida como cicatriz atrófica, que é uma cicatriz inestética.





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